Pune-me, bate-me, chicoteia-ma!
Xinga-me, chuta-me, dilacera-me!
Implora-me por um urro, por um suspiro de dor
Tu não me conheces
Tu não sabes quem sou ou o que já passei
Tu não sabes que quando a alma já foi assassinada
O vivo corpo nada mais sente
Já obtiveste meu amor
Meus sonhos e minha vida
Por seres suavemente letal
Tu, ó amante cruel
Permaneces vivo em minha memória
Contudo, de mim, obténs somente
O sarcástico sorriso e o desprezo
Por seres desumanamente um ser humano