terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Meu assassino quer me matar

Pune-me, bate-me, chicoteia-ma!
Xinga-me, chuta-me, dilacera-me!
Implora-me por um urro, por um suspiro de dor

Tu não me conheces
Tu não sabes quem sou ou o que já passei
Tu não sabes que quando a alma já foi assassinada

O vivo corpo nada mais sente
Já obtiveste meu amor
Meus sonhos e minha vida

Por seres suavemente letal
Tu, ó amante cruel
Permaneces vivo em minha memória

Contudo, de mim, obténs somente
O sarcástico sorriso e o desprezo
Por seres desumanamente um ser humano

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