segunda-feira, 29 de março de 2010

Trials

We came to an agreement in good health that, if no one would take care of us, we'd be fine by ourselves. It was time to fight abuse of those who don't deserve our spit. Why is it that we crave the praise from the people who least deserve it?

Thinking of it is painful. It's better to accept it all. Thinking of all the mothers and the daughters and the fathers and the sons who are waiting for a call that says "I didn't mean it, I love you for who you are". Whether you made it in this sick industry or not, you'll always be our special star.

I'll play Superman, I'll make you feel safe, so, why are you disappointed? Everything that I did for you means nothing, cuz you've turned out to be wicked. I'm a criminal, you're the victim; I am a cat and you are the mouse; I am the milkmaid that killed all the cows.


Original: Bad Kidz - Marina & The Diamonds

domingo, 28 de março de 2010

Entre Minhas Mãos

Nada para dizer
Nada para fazer
Durante dias inteiros eu perco meu tempo
O que estou esperando?
Pelo melhor, pelo pior?
Decidi partir, mudar de ares, me satisfazer
Eu, que sempre sonhei de olhos abertos
Resolvi traçar minhas fronteiras

Entre minhas mãos está o futuro
Estão todos os tesouros
Estão todos os segredos de meu destino
Entre minhas mãos estão os traços de meu caminho
O melhor me espera
Porque agora, minha vida está em minhas mãos



Original: Entre Mes Mains - Marie Mai

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mentiras

Será que de tanto mentirmos para esconder nossa verdade
Acabamos transformando-a numa mentira
Quando resolvemos divulgá-la
Ou será que nossa verdade sempre foi uma mentira
Na qual nem nós acreditamos?



quarta-feira, 24 de março de 2010

O Último Silêncio

Solitariamente caminhava aquele garotinho à margem de um rio, com um olhar de decepção, e, à passos lentos, ziguezagueava. Ao me deparar com aquela cena, fiquei observando de um ângulo que não pudesse ser visto por aquele menino, curioso por ver o que ele faria. Em silêncio, fiquei por uns cinco minutos olhando o garoto ir e vir, sempre pela beira da margem do rio, como se pensasse na vida. Fiquei imaginando o que motivara - ou desmotivara - aquele menino a estar ali, à tarde, sob sol forte, vagando tristemente perto daquele rio.
De repente, fui surpreendido por um senhor, bem idoso mesmo, que não sei dizer de onde surgiu. Como se tivesse lido meus pensamentos, o velhinho prontamente disse: "Olá, meu jovem. Eu sei que você não me conhece, mas eu lhe conheço melhor que você mesmo. Não tenha medo de mim, não pretendo lhe machucar nem assustar."
Fiquei confuso, e não me permiti decodificar as palavras ditas a seguir, pelo velhinho. Voltei a mim quando o idoso tocou meu braço, ainda falando, e então, voltei a entender suas palavras: "[...] e você deve estar se perguntando: quem é aquele menino ali? Por quê ele está vagando à beira desse rio tão calmo, indo e vindo?"

Pude perceber um sorriso malicioso e ao mesmo tempo falso no rosto daquele idoso, que já não me assustava mais, pois de certa forma me transmitia calma e paz. Respondi que realmente era no que eu estava pensando, e antes que eu me atrevesse a perguntar de onde aquele senhor surgira, ele tomou a palavra: "aquele era você, com seus 15 anos, ao ter sua primeira decepção amorosa, lembra?"
Aquela cena, de repente, como num filme, começou a se acelerar. Várias imagens me vieram a cabeça relacionadas àquela época da minha vida, a qual eu me esquecera que um dia vivi. Lembrei-me daquele dia no qual desisti de vez de amar alguém, por ter visto a pessoa que eu amava partindo, e ter ficado impotente, diante daquela situação, no dia que enfim tomei coragem para expressar o que eu sentia, o dia que era tarde demais.
Petrifiquei-me, e, gélido, pude perceber então que aquilo tudo não era real, e não passava de mim lembrando de fatos da minha vida, em meu leito de morte, solitário, por ter tido medo de chorar por amor e lutar pelo amor da pessoa que eu sempre amei, mas nunca soube disso. Então, antes de desaparecer, aquele idoso me disse que a unica pessoa que mereceria minhas lágrimas era aquela que jamais me faria chorar. Adormeci, profundamente, no último dos meus cochilos, sonhando com um infinito inalcançável, que, àquela altura, já estava mais próximo. E no silêncio gerado ao meu redor ecoava canções de ninar, que seriam as últimas que eu ouviria.

Atordoado

Você tira a minha vida
Mas ainda fico aqui, de alguma forma
Estou despedaçado no chão
Não consigo mais escutar meu coração
Tudo se dissolve
Tudo se transforma em pó

Sua frieza me devora

Não quero mais pensar em ti
Simplesmente te apaguei
Você me destruiu
Mas eu reergui as peças novamente
Sua estrela vai embora
A maré vem
E apaga todas as chamas




Original: Ich Kann Nichts Mehr Spüren - Fräulein Wunder

terça-feira, 23 de março de 2010

L'amour


Hoje resolvi escrever um pouco sobre amor, sobre amar. Poucos são os que conhecem esse meu lado, mas admito que não dou a oportunidade de muitas pessoas o conhecerem. Apenas quem demonstro amor ou quem lê algumas de minhas composições sabem quão romântico eu sou.
Então, como falar sobre amor? C
omo eu sempre costumo dizer, é muito fácil definirmos a palavra amor, mas não existe ainda, e acho que jamais existirá quem possa definir tal sentimento. Mesmo as pessoas que, assim como eu, já tiveram a oportunidade de viver um romance intenso, puro e verdadeiro - seja esse amor um amor de pais para filhos, de avós para netos, entre namorados, entre irmãos etc - não são capazes de descrever quão maravilhoso é amar, e ser amado. Somente os eternos apaixonados sabem o que é morrer por alguém, o que é se dedicar por outra pessoa, o que é amar e ser amado, verdadeiramente, por isso, não vou ficar aqui enchendo linguiça tentando explicar o que é.
O amor ocorre quando menos esperamos, não importando idade, religião, orientação sexual, classe social, ou o que quer que seja. Quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo, não dura somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, em especial eternamente, enquanto dura, e mais nas lembranças e memórias.
Mas deixando o momento "fairytale love" de lado, não sejamos hipócritas de dizer que todo amor dura para sempre ou de que dizer que há reciprocidade no ato de amar. Então, vem aquela questão: "Por que você me ama?"; a melhor resposta para essa pergunta, e que resume o sentimento à palavras, como em poucas vezes é permitido ser retratado, seria "porque você me permitiu". É a única lógica de amar: só se ama quando há permissividade para isso. Isso é comumente confundido graças à banalização do termo "amar" e seus derivados. Quem nunca ouviu um conhecido, um amigo, ou até mesmo já falou "eu te amo" sem amar a outra pessoa? E, em contrapartida, o ouvinte ignora o real sentido de 'amar', comparando-a a um simples 'gostar', ou só 'ter consideração'?
Há amores e amores, mas, independente do "tipo" de amor que haja, o importante é senti-lo, contemplá-lo, aproveitá-lo, o máximo possível, vivendo o presente momento, fazendo loucuras, e, o principal: cuidando pra que esse amor não acabe logo, porque, por mais que preocupemos com ele, não podemos fazê-lo durar para sempre, então, façamo-no durar o máximo possível. E, outra coisa: jamais tentando entendê-lo ou defini-lo.
Portanto, se você tem um amor, não importa o que esteja no caminho de sua felicidade, encare e enfrente tudo e todos, independente de quaisquer detalhes bobos e fúteis. Essa luta vale a pena, porque por mais que demore para dois corações apaixonados se transformarem em um, se o amor for verdadeiro, eles serão um, e ninguém será forte o suficiente para destrui-lo. Ninguém, exceto as pessoas a quem esse um coração apaixonado formado pertence, e, se isso acontecer, é porque uma das partes não soube lutar por seu amor o suficiente, ou porque o amor não era verdadeiro.