terça-feira, 23 de março de 2010

L'amour


Hoje resolvi escrever um pouco sobre amor, sobre amar. Poucos são os que conhecem esse meu lado, mas admito que não dou a oportunidade de muitas pessoas o conhecerem. Apenas quem demonstro amor ou quem lê algumas de minhas composições sabem quão romântico eu sou.
Então, como falar sobre amor? C
omo eu sempre costumo dizer, é muito fácil definirmos a palavra amor, mas não existe ainda, e acho que jamais existirá quem possa definir tal sentimento. Mesmo as pessoas que, assim como eu, já tiveram a oportunidade de viver um romance intenso, puro e verdadeiro - seja esse amor um amor de pais para filhos, de avós para netos, entre namorados, entre irmãos etc - não são capazes de descrever quão maravilhoso é amar, e ser amado. Somente os eternos apaixonados sabem o que é morrer por alguém, o que é se dedicar por outra pessoa, o que é amar e ser amado, verdadeiramente, por isso, não vou ficar aqui enchendo linguiça tentando explicar o que é.
O amor ocorre quando menos esperamos, não importando idade, religião, orientação sexual, classe social, ou o que quer que seja. Quando o sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo, não dura somente por alguns minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, em especial eternamente, enquanto dura, e mais nas lembranças e memórias.
Mas deixando o momento "fairytale love" de lado, não sejamos hipócritas de dizer que todo amor dura para sempre ou de que dizer que há reciprocidade no ato de amar. Então, vem aquela questão: "Por que você me ama?"; a melhor resposta para essa pergunta, e que resume o sentimento à palavras, como em poucas vezes é permitido ser retratado, seria "porque você me permitiu". É a única lógica de amar: só se ama quando há permissividade para isso. Isso é comumente confundido graças à banalização do termo "amar" e seus derivados. Quem nunca ouviu um conhecido, um amigo, ou até mesmo já falou "eu te amo" sem amar a outra pessoa? E, em contrapartida, o ouvinte ignora o real sentido de 'amar', comparando-a a um simples 'gostar', ou só 'ter consideração'?
Há amores e amores, mas, independente do "tipo" de amor que haja, o importante é senti-lo, contemplá-lo, aproveitá-lo, o máximo possível, vivendo o presente momento, fazendo loucuras, e, o principal: cuidando pra que esse amor não acabe logo, porque, por mais que preocupemos com ele, não podemos fazê-lo durar para sempre, então, façamo-no durar o máximo possível. E, outra coisa: jamais tentando entendê-lo ou defini-lo.
Portanto, se você tem um amor, não importa o que esteja no caminho de sua felicidade, encare e enfrente tudo e todos, independente de quaisquer detalhes bobos e fúteis. Essa luta vale a pena, porque por mais que demore para dois corações apaixonados se transformarem em um, se o amor for verdadeiro, eles serão um, e ninguém será forte o suficiente para destrui-lo. Ninguém, exceto as pessoas a quem esse um coração apaixonado formado pertence, e, se isso acontecer, é porque uma das partes não soube lutar por seu amor o suficiente, ou porque o amor não era verdadeiro.

4 comentários:

  1. Caraca, concordo em TUDO! Excelente, me inspirou pros meus próximos posts! (tb te lovo @@)

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  2. Muita coragem.
    Eu não me atreveria a dissertar um texto sobre o amor, apesar de sentir, acho polêmico demais, doloroso, para mim...
    Parabéns! ;)

    Beijos, Bianca :D

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  3. Eu só posso dizer que você transferiu uma coisa tao individual de uma forma que ela passou a ser de todos. O amor, qe é um sentimento tao individual, se tornou o amor de todos, pois é assim mesmo qe acontece, é assim mesmo que é sentido, feito e desfeito. Pois não importa quem ama ou como ama, é o mesmo amor, é o único amor. Eu amei. Eu consegui sentir toda minha vida de amores e não tão amores só9 nesse texto, por que é assim que realmente acontece.

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